A primavera é a estação mais esperada por quem aprecia cores, perfumes e vitalidade. É quando o frio do inverno começa a se despedir e os dias ficam mais longos, ensolarados e convidativos. Nesse período, os jardins ganham nova vida e diversas espécies florescem, transformando ruas, praças e varandas em cenários encantadores.
Algumas flores, no entanto, têm um papel especial: são as primeiras a anunciar a mudança de estação. Entre elas, três espécies se destacam pela beleza, pelo simbolismo e pelo impacto visual: o hibisco, a cerejeira e a onze-horas.
Hibisco: beleza tropical em destaque
O hibisco é uma das flores mais marcantes da primavera. Suas pétalas grandes e cores intensas chamam atenção em qualquer jardim, trazendo um toque tropical e cheio de energia.
Originário de regiões quentes, o hibisco gosta de sol pleno e solos bem drenados. É ideal para quem busca uma planta de impacto, já que suas flores podem chegar a 15 centímetros de diâmetro. Uma curiosidade interessante é que cada flor dura apenas um dia, mas a planta produz tantas flores que garante cor constante durante toda a estação.
Além da função ornamental, o hibisco também é famoso pelo chá, muito apreciado por seu sabor refrescante e por benefícios como ação antioxidante e auxílio na digestão. É uma escolha perfeita para unir beleza e utilidade no mesmo espaço.
Cerejeira: delicadeza e renovação
As cerejeiras são símbolos de renovação e contemplação. Suas flores rosadas transformam paisagens em cenários únicos, lembrando os famosos campos floridos do Japão. Não à toa, em países asiáticos, a floração da cerejeira é celebrada como um momento de celebração da vida e da esperança.
No Brasil, a árvore é encontrada principalmente em regiões de clima ameno, como no sul e no sudeste. Para florescer bem, precisa de bastante luminosidade e solos férteis. Sua beleza, no entanto, é efêmera: a floração dura poucas semanas, o que a torna ainda mais especial e valorizada.
Quem tem espaço para cultivar uma cerejeira no jardim garante um espetáculo natural que atrai olhares e transforma o ambiente.
Onze-horas: simplicidade que encanta
Diferente do porte majestoso da cerejeira ou do destaque do hibisco, a onze-horas conquista pela simplicidade e pela facilidade de cultivo. É uma planta rasteira que recebe esse nome curioso porque suas flores se abrem quando o sol está mais forte, geralmente no fim da manhã.
Originária da América do Sul, é ideal para iniciantes na jardinagem. Tolera bem períodos de seca, gosta de sol pleno e quase não exige manutenção. Suas flores aparecem em tons vibrantes como rosa, amarelo, vermelho e branco, formando tapetes coloridos que iluminam vasos, canteiros e jardineiras.
Além de embelezar, a onze-horas é uma ótima opção para atrair polinizadores, como abelhas e borboletas, ajudando na biodiversidade do espaço.
Outras flores que transformam a estação
Embora o hibisco, a cerejeira e a onze-horas sejam destaques, a primavera é generosa em diversidade. Muitas outras espécies também embelezam a estação. A bougainville é um exemplo clássico: muito usada em muros e pergolados, cria verdadeiros corredores floridos em tons intensos de rosa, lilás e roxo.
Outras flores comuns nesse período são os ipês, que colorem cidades inteiras com amarelo, branco e roxo; os jacarandás, que pintam ruas de lilás; e as azaleias, que aparecem em diferentes variações nos jardins. Cada espécie contribui para tornar a primavera a estação mais florida e vibrante do ano.
A beleza da primavera em cores
O hibisco, a cerejeira e a onze-horas são flores que anunciam a chegada da primavera, cada uma com seu charme e significado. A estação, porém, se revela ainda mais encantadora quando exploramos a diversidade de outras espécies que florescem nesse período.
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